O salazarismo
Blog criado por alunos da 3ª série do ensino médio, do Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães, como trabalho da disciplina História. Profª.: Marleide | Jacobina - Bahia | Por Carlos Rafael, Carlos Arlindo, Jamile Martins e Rodrigo Martins
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
A subida de Salazar ao poder
Entre 1910 a 1926, com a 1ª República no Governo havia uma grande crise económica e uma grande agitação política. Devido a estes problemas todos organizou-se um golpe militar a 28 de Maio de 1926 liderado pelo General Gomes da Costa que acusava o governo Republicano de não os resolver.
A instabilidade política entre 1910 e 1926 caracterizou-se pela existência de 45 governos e 8 presidentes da República. Os governos eram substituídos constantemente e não chegavam a ter tempo de concretizar as medidas mais importantes para o desenvolvimento do país. A participação de Portugal na 1ª Guerra Mundial contribuiu para a situação de desorganização geral e descontentamento da população.
O Estado Novo
Estado Novo é o nome do regime político autoritário e corporativista que vigorou durante 41 anos em Portugal sem interrupção, embora com alterações de forma e conteúdo, desde 1933 (com a aprovação de uma nova Constituição por plebiscito nacional) a 1974 (com a Revolução dos Cravos).
É também chamado Salazarismo, embora este último termo possa também ser aplicado apenas ao período em que António de Oliveira Salazar governou, ou seja, desde a sua ascensão ao cargo de Presidente do Conselho de Ministros (Primeiro-Ministro), em 1932, até ao seu afastamento por doença em 1968. Salazar foi substituído depois por Marcelo Caetano. Mas, esta última designação revela que o Estado Novo estava muito centrado e dependente da figura de Salazar, o seu fundador e "Chefe", e também muito marcado pelas acções dele.
Foi a mais longa ditadura na Europa Ocidental durante o século XX. Vigorou durante 48 anos (incluindo a ditadura militar - 1926 a 1933 - e o Estado Novo - 1933 a 1974).
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
O salazarismo
No início do século XX, Portugal sofreu uma reforma política que instituiu um governo de caráter republicano. A nova forma de organização do cenário político não foi capaz de resistir a todos os problemas sofridos no continente europeu com a Primeira Guerra e a crise de 1929. A situação calamitosa da população trabalhadora acabou instaurando um cenário politicamente instável aproveitado pelos militares, que realizaram um golpe de Estado em 1926.
Inspirado em idéias de extrema direita, o governo ditatorial impunha suas ações e realizava franca oposição os movimentos socialista e comunista do país. Esse processo de cisão política alcançou seu auge quando o general Antonio Carmona assumiu o poder do governo lusitano. Fortemente influenciado pelo ideário nazi-fascista, elaborou a constituição de um Estado forte aclamado pelas elites nacionais.
Ao ocupar o cargo de primeiro-ministro em Portugal, Carmona convocou Antônio de Oliveira Salazar para que ocupasse a pasta do Ministério da Fazenda. Durante o tempo em que ocupou a função, Salazar promoveu um conjunto de ações econômicas que favorecia diretamente a grande burguesia lusitana. O apoio concedido a esse setor acabou por conduzi-lo ao governo português em 1932.
Na condição de chefe de governo, Antonio Salazar impôs uma nova carta constitucional com traços explicitamente inspirados nos ditames do fascismo italiano. O novo documento estabeleceu a censura dos meios de comunicação, a proibição dos movimentos grevistas e a criação de um sistema político unipartidário. A partir de então, se instalava uma das mais duradouras ditaduras criadas na Europa.
Somente com a morte de Salazar, acontecida em 1970, um movimento revolucionário de caráter liberal tomou conta do cenário português. Em 1974, o movimento de transformação política atingiu seu auge com a deflagração da chamada Revolução dos Cravos. Somente após esse episódio, Portugal conseguiu dar fim a um dos mais trágicos momentos de sua história.
Por Rainer Sousa
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